sábado, 31 de julho de 2010

Pra voce! Pra mim! Pra nós.

Quando voce se observar,à beira do desânimo, acelere o passo para frente, proibindo-se parar.
 Ore, pedindo a Deus mais luz para vencer as sombras. Faça algo de bom, além do cansaço em que se veja. Leia uma página edificante, que lhe auxilie o raciocínio na mudança construtiva de idéias.
Tente contato de pessoas, cuja conversação lhe melhore o clima espiritual.
Procure um ambiente no qual lhe seja possível ouvir palavras e instruções que lhe enobreçam os pensamentos. Preste um favor, especialmente aquele favor que voce esteja adiando.
 Visite um enfermo, buscando reconforto naqueles que atravessam dificuldades maiores que as suas.
 Atenda as tarefas imediatas que esperam por voce e que lhe impeçam qualquer demora nas nuvens do desalento.
 Guarde a convicção de que todos estamos caminhando para adiante, através de problemas e lutas, na aquisição de experiências, e de que a vida concorda com as pausas de refazimento das nossas forças, mas não se acomoda com a inércia em momento algum.
Texto do livro: Buscas e Acharás de Chico Xavier. por André Luiz.
Está postagem é para alguém H... é para N...é para I... é pra todos meus irmãos que estão buscando alento em Jesus em Deus nosso Pai.
Beijos e abraço de carinho verdadeiro, de alguém.querendo ajudar e ao mesmo tempo precisando de ajuda.
EU.
Bel Talarico

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Mastigar hipnotizador!

Me disseram que ando muito séria, andei pensando a respeito e resolvi ver as situações com menos severidade. Hoje, fui fazer um exame de Campometria, essa exame mede o meu campo visual e me dá a dimensão exata  do que perdi. Mas eu direi! do ainda tenho de visão, acho que assim fica melhor. Exame feito em Hospital público pelo SUS, me informaram para eu chegar as 13:00 hs, acabei chegando 13:30 hs, mas isso não faria diferença era por ordem de chegada através de senha. Com meia hora de atraso minha senha foi de nº 30, já estou acostumada a demora e sempre estou de bem comigo e por isso não fico stresada. Na espera  com mais de  trinta pessoas, pois a maioria vai com acompanhante, cheguei a conclusão que uns 80% levam acompanhante. Calculando cheguei a conclusão que 20% ficam conversando, 10% cochilando, 40% olhando a tv, que está enclausurada em um cubículo de ferro a 3 metros de altura.(a sala de espera tem o pé direito mais alto ainda),, engraçado que as pessoas ficam com suas cabeças virada para cima, como quem na posição de colocar colírio, só que essa posição cansa! e uns 30% ficam comendo, mastigando algo, para a hora passar rápido. E eu ali em uma posição estratégica, perto da porta do consultório, podia ver todos, então comecei a ver como as pessoas mastigam! gente do céu, descobri agora que ao mastigar, só o maxilar inferior se mexe. Daí ficou engraçado, cada um com um tipo de mastigar, boca aberta, boca bem fechada, alguém cobrindo a boca com a mão para não mostrar como mastiga. E eu ali observando ok! porque reparar é feio. Mas o que me chamou atenção foi um senhor de 75 anos (ele disse a idade a alguém) mastigar, o maxilar inferior fazia um movimento tão interessante que me chamou atenção, parecia que a boca chegava ao nariz, reparei que mastigava!, que mastigava!, aquele mastigar sem dente! com dificuldade. Mas aquele mastigar estava me hipnotizando, mas depois descobri porque. É o mesmo tipo do mastigar do meu avô, quando eu ia em criança levar seu almoço na roça ou quando comíamos juntos. Bom! aquela observação que era para me distrair, comecei a me emocionar, pois acabei lembrando do meu Avô, uma pessoas que foi imensamente importante para mim. Uma pessoas que descobri um amor imenso, tanto quanto ou maior do que meus Pais, por várias situações boas que passei com ele. Daí! gente o negócio ficou sério e tive que parar, senão ali eu ia chorar de saudades. Mas uma coisa é certa, somos seres único, cada qual com sua individualidade.
Não estou ficando doidinha, eu já sou, como diz minha neta. Essa vovó é doidinha.
Beijos

sábado, 24 de julho de 2010

Lavando os olhos.

Fico pensando como somos tolos, como não sabemos aproveitar tudo que Deus nos dá. Estamos sempre com pressa, correndo a traz da máquina, mas já repararam! que correr a traz, fica difícil alcançarmos!. Devíamos dizer estou indo ao encontro, da minha conquista. Digo isto, pois precisamos sofrer, perder, sentir em nós, para pararmos e refletirmos a respeito. Tem pessoas mesmo com o sofrimento, não param se revoltam e pioram as coisas. Mas digo por mim, hoje devido a perda acentuada da visão, fiquei mais seletiva, costumo dizer que enxergo melhor do que muitos bons de visão. Eu não precisava chegar a isso para melhorar como ser humano, ver meus irmãos com carinho, mas também hoje em dia não me culpo mais, descobri que Deus na sua imensa bondade e misericórdia nos dá sempre uma nova chance de evolução espiritual. Hoje refletindo, recentemente fui fazer algo e precisava ser caminhando. Aqui em Florianópolis tem muito lugares que mesmo pegando dois onibus para chegar temos que caminhar. E se formo direto a pé chegaremos bem mais rápido, cortando o caminho. Então lá fui eu, com meu passos trôpegos, tomando cuidado para não cair e acompanhado pela Duda I, verifiquei que está mais difícil a caminhar sem acompanhante, parece sempre que o  caminho é desconhecido, mas essa dificuldade sei que é a diminuição mais ainda da visão. Então! me deu uma tristeza!!!..., acabei chorando, mas não me revoltei com ninguém, nem com Deus. Tenho certeza que tudo  está acontecendo comigo, fui eu que plantei e agora estou colhendo, mas o que conforta é saber que estou aprendendo a ser melhor, aprendi a crer e confiar em Deus e estou seguindo o caminho de Jesus, muito aos trancos e barrancos, pois sou pequenina e cheia de defeitos diante da grandeza de Deus. Ainda bem que Ele é nosso Pai e como Tal só quer o nosso bem. Ele escreve certo em linhas certas, nós é que não sabemos ler. Mas podemos aprender a ler.
Pensemos nisso.
Fiquem com Deus.
Bel Talarico



segunda-feira, 19 de julho de 2010

A Saga da Duda II

Eu e a Duda II, (minha bengala) que é irmã da Duda, fomos passear. Estivemos durante um mes, num turbilhão de emoções. Fomos a  São Paulo em uma confraternização com meus familiares, para darmos boas vindas a minha filha com seu companheiro. Vieram da França nos visitar e ele conhecer a família dela. Foi um encontro maravilhoso com tantos comes e bebes que o estômago Frances do Jovem reclamou. Voltamos para Floripa, aqui continuou o carrossel de comemorações, com outros familiares, amigos de ideal Cristão. Em Sampa uso pouco a Duda, pois lá dependo da minha irmã para sair. Aqui já conheço meu espaço, deixei o casal saírem por aí, eu fui fazer outras coisas que estavam pendente. Mas sempre na expectativa, eles ficaram hospedados em nosso Lar. Seguimos depois para Toledo - Paraná, aí sim ficou difícil, a viagem é extremamente longa, o onibus atravessa toda Santa Catarina de Florianópolis a Xanxere e seguindo mais. Parada para comer ou fazer as necessidades, nada, fica dificil, uma DV ir na toalet com o onibus andando, impossível!. A cidade é acolhedora, mas gente do céu! o frio que fez lá é de gelar até a alma, com chuva então!. O casal foi embora, e eu voltei sozinha, fazendo todo o percurso. Confesso que não gostei. Uma parada para abastecer  e limpar o onibus, saindo do lugar comum e eu meio sem saber, claro pedi ajuda, pois a noite ainda é pior. Sempre encontro pessoas que me auxiliam, precisava ser esperta, saír rapidamente do onibus para seguir as pessoas, senão ficaria sem saber que lado ir, para entrar no restaurante, ou toalet. Minha nora me deu lanche para levar e isso me ajudou, o tempo que dão é pouco para uma DV fazer tudo sozinha, então optava pelo WC, Comandei meu cérebro e consegui ficar 11 horas sem esvaziar a bexiga, pois eles nos permitem descer em dois lugares apenas em uma viagem de 18 horas. Mas para pegar e descer passageiros, foi um inferno, paramos por todas as cidades possível e imagináveis, dormir nem pensar, estradas ruim,  e parando sempre, fica díficil. Com isso descontrolei a pressão dos meus olhos, pois para colocar os colírios precisava esperar parar, como faço uso de tres colírios levei mais de tres horas para completar. Valei pela experiencia, pelo motivo, mas sei que não posso fazer isso sempre, senti muito mesmo os meus olhos, sem conseguir descansar, e sei que tenho que preservar o máximo possível, para não perder o resto que possuo de visão.Estou feliz, por ter visto e abraçado minha filha, que já faziam quase tres anos de afastamento, vi meus netinhos fofos.. Tive vontade de dar umas bengaladas, em alguns atendente de restaurantes, como são despreparados. Foi um festival de aqui! alí! lá! Olha! é lá! e a Duda louca para dar umas bengalada e dizer! VOCES NÃO SABEM QUE SOU GUIA PARA QUEM NÃO ENXERGA DIREITO!!!!!.. Mas acalmei a com muita oração e seguimos nossa saga. Graças a Deus chegamos bem. Beijos a todos